03 junho 2005

tá, eu não tinha essa sensação desde a faculdade, e isso faz 5 anos. e, na verdade, nem tinha essa sensação na faculdade. naquela época eu era boba (mais que agora, pode crê) e achava que a faculdade era pianinho (o que era mesmo, crê!). dias atrás saí de Porto Alegre com uma bolsa extra cheia de livros e caderno e textos e coisas do gênero. como já disse, Krakauer e Eisenstein. logo fiquei sabendo que tinha saído a primeira nota do semestre. da disciplina aquela com o fodalhão do mestrado, o cara de quem tu tem certo medo e ao mesmo tempo é tudo que tu queria ser no mundo. aquela disciplina pra qual não tinhas problema, sabe? não ter um problema, pra um mestrando, é uma coisa bastante complicada. mas quando tudo parecia estar perdido... tá dá! e aí o texto que eu achava que não sairia das 2 páginas ficou em 5! e a nota, que eu nem esperava que fosse nota, apenas um "entregou o trabalho" ao lado do meu nome na chamada, saiu na terça-feira. nove. número bom. número perfeito. três vezes o três. nove é número de virada de ciclo. sim, sou uma mestranda em comunicação que não acredita em química, não crê em astrologia, mas acredita piamente no signo de áries e no poder do número 9. fui e contei pros meus pais. com 13 anos eu achava uma merda tirar 9. queria 10. hoje eu acho que esse nove foi porque fodalhões jamais dão dez pra alguém. fodalhões querem te ver suando pra aprender que a vida é dura e requer bem mais suor. ok, fodalhão, eu não tenho medo de suar. vem com a esteira que eu já tô com meu tênis redutor de impactos!